Quando
olhamos o espaço à nossa frente, conseguimos facilmente percepcionar aquilo que
se encontra perto de nós (observadores) e aquilo que se encontra mais longe.
Ao
analisarmos as imagens facilmente percebemos as características que nos ajudam
a perceber essa relação de espaço.
Vista de uma rua de Velas, S. Jorge, com a ilha do Pico ao fundo |
1. O primeiro aspecto é a capacidade que o observador tem de conseguir
percepcionar mais e melhor os pormenores
daquilo que se situa mais próximo de si. À medida que se afasta, a nossa
visão perde a capacidade de ver com nitidez e exactidão os pormenores;
2. Quanto mais longe estiverem do observador, as cores perdem saturação, isto é, perdem a nitidez e a vivacidade,
devido à quantidade de massa de ar existente entre o observador e a forma
observada;
3. Os espaços que estão situados acima e abaixo do nosso olhar
convergem para a mesma linha: A linha do
horizonte. Tudo o que se situa abaixo da linha do horizonte, o observador
tem uma visão superior (vista de cima para baixo); o que se situa acima da
linha do horizonte dá ao observador uma visão inferior (vista de baixo para
cima);
4. A sobreposição das
formas também indicam se elas estão mais próximas ou mais afastadas do
observador. Tudo o que se situa mais perto do observador tapa a visibilidade ao
que se situa atrás.
5. Apesar do seu tamanho original, todas as formas parecem-nos mais pequenas à medida que se afastam. É por
isso que uma casa grande nos parece pequena quando está muito afastada, ou
mesmo um avião nos parece minúsculo quando o vemos no céu.
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