quinta-feira, 10 de abril de 2014

REPRESENTAR O ESPAÇO


Quando olhamos o espaço à nossa frente, conseguimos facilmente percepcionar aquilo que se encontra perto de nós (observadores) e aquilo que se encontra mais longe.
Ao analisarmos as imagens facilmente percebemos as características que nos ajudam a perceber essa relação de espaço.

Vista de uma rua de Velas, S. Jorge, com a ilha do Pico ao fundo


1. O primeiro aspecto é a capacidade que o observador tem de conseguir percepcionar mais e melhor os pormenores daquilo que se situa mais próximo de si. À medida que se afasta, a nossa visão perde a capacidade de ver com nitidez e exactidão os pormenores;

2. Quanto mais longe estiverem do observador, as cores perdem saturação, isto é, perdem a nitidez e a vivacidade, devido à quantidade de massa de ar existente entre o observador e a forma observada;

3. Os espaços que estão situados acima e abaixo do nosso olhar convergem para a mesma linha: A linha do horizonte. Tudo o que se situa abaixo da linha do horizonte, o observador tem uma visão superior (vista de cima para baixo); o que se situa acima da linha do horizonte dá ao observador uma visão inferior (vista de baixo para cima);

4. A sobreposição das formas também indicam se elas estão mais próximas ou mais afastadas do observador. Tudo o que se situa mais perto do observador tapa a visibilidade ao que se situa atrás.

5. Apesar do seu tamanho original, todas as formas parecem-nos mais pequenas à medida que se afastam. É por isso que uma casa grande nos parece pequena quando está muito afastada, ou mesmo um avião nos parece minúsculo quando o vemos no céu.

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